Histórico do curso Estudos Autônomos
A Secretaria de Educação a Distância (SEED/MEC), em 2007,
no contexto do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), elaborou a
revisão do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo).
Essa nova versão do Programa, instituído pelo Decreto nº
6.300, de 12 de dezembro de 2007, intitula-se Programa Nacional de
Tecnologia Educacional – ProInfo, e postula a integração e articulação
de três componentes:
- A instalação de ambientes tecnológicos nas escolas
(laboratórios de informática com computadores, impressoras e outros
equipamentos e acesso à Internet banda larga);
- A formação continuada dos professores e outros
agentes educacionais para o uso pedagógico das Tecnologias de Informação
e Comunicação (TIC);
- A disponibilização de conteúdos e recursos
educacionais multimídia e digitais, soluções e sistemas de informação
disponibilizados pela SEED/MEC nos próprios computadores, por meio do
Portal do Professor, da TV/DVD Escola etc.
Nesse contexto, surge o Programa Nacional de Formação
Continuada em Tecnologia Educacional - ProInfo Integrado, que congrega
um conjunto de processos formativos, dentre os quais estão os cursos:
- Introdução à educação digital (40h),
- Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100h),
- Elaboração de projetos (40h).

Material da edição anterior do ProInfo
Estes cursos foram oferecidos pelos Núcleos de Tecnologia
Estaduais e Municipais (NTE/NTM) e contam com o suporte de materiais
produzidos pelo programa, incluindo textos, vídeos, animações, versão
para navegação web e referências diversas, além de guias para os
formadores com sugestões de dinâmicas.
Inicialmente realizados nos próprios NTE/M´s, à medida
que o acesso à tecnologia expandiu-se nas escolas, como resultado do
próprio programa ProInfo Integrado, criaram-se as condições para que
estes cursos de formação passassem a lá acontecer. O acesso à
tecnologia - aliado ao fato de que novos jovens professores já chegam à
escola sabendo como utilizá-las - trouxe mais autonomia ao processo da
inserção pedagógica destes recursos nas instituições de ensino
fundamental e médio de todo o país.
Além disso, ao considerar ainda o fato de que os
materiais destes cursos têm sido bastante bem recebidos e avaliados,
criou-se a perspectiva de democratizar o acesso aos mesmos, ampliando
assim o alcance da formação e fomentando processos de autogestão, com a
formação de grupos de estudo nas comunidades escolares.
Daí surgiu esta iniciativa de remodelar tais cursos em
uma proposta de Estudos Autônomos, disponível a todos os profissionais
da educação por meio do
Portal do Professor – MEC, na Internet.
A proposta, além de buscar dar mais ênfase à
instrumentação para a produção de documentos em mídias visuais e
sonoras, integra também a inclusão de um módulo focado na temática
“Redes de aprendizagem” (Módulo 3), que tem por fim proporcionar melhor
aproveitamento dos recursos e possibilidades educativas existentes no
próprio contexto no qual a proposta se insere – o Portal do Professor.
Objetivos do Curso
O curso Estudos Autônomos tem como objetivos principais:
- Promover a inclusão digital de professores, gestores escolares e comunidade escolar em geral;
- Dinamizar e qualificar os processos de ensino e de aprendizagem com vistas à melhoria da qualidade da educação;
- Contribuir para processos de conscientização dos
agentes da educação em relação ao seu papel como sujeitos na
transformação das práticas de uso das tecnologias digitais no cotidiano
escolar;
- Estruturar uma metodologia de estudos autônomos
acessível aos professores, gestores e demais interessados na integração
de mídias e tecnologias ao processo educativo;
- Fomentar a criação de grupos de estudo locais, nas
escolas dos participantes, promovendo debates, reflexões, intervenções e
aprimoramentos no uso das tecnologias digitais em suas comunidades
escolares;
- Valorizar e reestruturar a articulação com espaços
de formação já instituídos, de modo a fomentar e ampliar a realização de
projetos de informática educativa (Núcleos de Tecnologia Educacional –
NTEs e NTMs).
Organização curricular dos Estudos Autônomos
1 – Módulos: os mundos do curso
Basicamente, os Estudos Autônomos constituem-se num
conjunto de três módulos, que por sua vez foram divididos em unidades.
Cada módulo é um verdadeiro “mundo” com cenários, desafios e interações
próprios. Observe a estrutura:

Organização curricular dos Estudos Autônomos
2 – Unidades: as divisões do mundo

As divisões de uma unidade.
As unidades são as partes de um módulo. Como foi possível
observar, a sequência hierárquica do curso é “Módulo > Unidade >
Atividade”. Tanto os professores que elaboraram os conteúdos do curso
quanto a equipe de produção que planejou e implementou todo esse
universo digital desejavam que você, professor-estudante, sentisse
alegria, bem como vontade de estudar e aprender durante todo o processo.
Sua dedicação e motivação serão essenciais.
Cada unidade possui quatro níveis, ou planos, de mundo:
subsolo, superfície, céu e universo. Dessa forma, a navegação dentro da
unidade é vertical. Observe a seguir, na figura:
Esses planos de mundo são metáforas que representam a
natureza das atividades de uma unidade. De forma mais detalhada, podemos
dizer que as atividades acessadas a partir do subsolo apresentarão
conceitos básicos e darão suporte a outras experiências dentro do curso.
Na superfície estão as atividades que lhe instruirão sobre o uso das tecnologias, principalmente. É um ambiente de prática.
Já o céu é o local para explorar as atividades de solicitarão a produção de resumos e a reflexão sobre a prática.
Por último, as atividades do universo fazem a conexão com
os outros mundos: conteúdos externos ao curso, como sites de vídeos.
Neste ambiente, você analisará outros contextos e experiências.
3 – Atividades: o local dos conteúdos!
Cada unidade está dividida em um número variado de
atividades. No início de cada atividade, o personagem animado Pitaco
aparecerá na tela com um resumo das ações a realizar.

O personagem “Pitaco” apresenta todas as atividades do curso.
As atividades são dos mais variados tipos: em algumas,
você precisará apenas assistir a vídeos com intuito de análise e
reflexão. Outras, no entanto, solicitarão que você elabore textos e
dinâmicas com seus próprios alunos em sala de aula. Você,
professor-estudante, tem liberdade para fazer as atividades na ordem que
desejar, no entanto, aconselhamos que você as realize na ordem
pré-estabelecida.
Assim, você compreenderá mais facilmente e evolução dos
conceitos. As atividades ficam espalhadas pelos quatro planos da
unidade: subsolo, superfície, céu e universo.

Cada ícone animado do mundo é uma atividade.
Para acessar cada uma das atividades, basta clicar com o
cursor do mouse nos ícones animados que aparecem no cenário. Você
perceberá que, em boa parte delas, será necessário escolher um “perfil
de estudante”: Grupo, Sozinho ou Visitante. Conheça melhor cada perfil:

Todo
professor-estudante que optou por fazer o curso junto com outros
colegas de jornada escolherá este perfil. Os enunciados das atividades
foram adaptados para reforçar o trabalho em grupo.

Como o próprio nome já diz, esta será a escolha do
professor-estudante que preferiu realizar sozinho cada uma das
atividades. Mas não se engane: “sozinho” não significa “isolado”! Em
diversas atividades será necessário interagir com os colegas do curso
por meio de fóruns, chats e blogs.

O perfil “Visitante” é a opção para quem deseja estudar
apenas algumas unidades e, do mesmo modo, realizar as atividades
aleatoriamente. Os enunciados das foram adaptados de forma a diminuir a
relação entre as unidades e atividades.
site acessado - 19/05/2015 : http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod88739/sobre.html